Educação
FIM DE BOLSAS DE ESTUDOO Imparcial
Uma passeata em protesto à situação dos 122 estudantes da Diretoria de Ensino de Santo Anastácio, bolsistas do Programa Escola da Família e que frequentavam cursos universitários em unidades do Grupo Educacional Uniesp, na região, reuniu cerca de 100 pessoas, na manhã de ontem, 31, em Presidente Epitácio. No movimento, alunos, familiares e apoiadores empunharam faixas e percorreram ruas como sinal de protesto ao fim do benefício, medida que teria sido tomada pela instituição, após o encerramento de um acordo entre a mesma e o governo estadual, explica o organizador da mobilização, o educador Fernando Olmo. “As maiores vítimas são os estudantes que nada têm a ver com o fim deste acordo e que foram dispensados pela instituição. O que queremos é que a mesma, ao menos, mantenha os alunos que já eram atendidos, sem necessidade de aceitação de novos. Com isso, ela cumpre seu papel social”, comenta. Olmo considera que, com o fim das bolsas, quem perde também é a população, já que estes estudantes, em contrapartida ao benefício recebido, realizavam 12 horas semanais de trabalho social nas escolas públicas estaduais, através de oficinas ou atividades de saúde preventiva, qualificação para o trabalho, esporte e cultura.
Outro lado
Sobre o fim das bolsas de estudo, a reportagem do jornal O Imparcial procurou na tarde de ontem as assessorias de imprensa da Secretaria de Estado da Educação e do Grupo Educacional Uniesp. No entanto, por conta do horário, ambas afirmaram que só encaminharão posicionamento sobre o assunto na data de hoje.
Esta parceria funciona da seguinte maneira, o bolsista trabalha aos finais de semana atendendo a população, assim os valores de sua mensalidade são rateadas sendo que o Estado arca com 50% e a Instituição de Ensino com os outros 50%. Certa vez vi o boleto de um universitário na qual constava o valor de 900 reais, mas o mesmo me disse que se ele pagasse até determinado dia a mensalidade era de 300 reais. Assim como ele era bolsista quem arcava com os valores era o Estado. Portanto o governo repassava a instituição 450 reais ou seja 50% a mais do valor da mensalidade.Desta forma a Instituição simulava que estava arcando com sua parte e ainda obtia lucros indevidos. Caso este cometário não seja postado por favor repassem o seu conteúdo ao MP.
ResponderExcluirNão ficaria melhor se fosse grafado P.E. ao invés de (PE). Acho (PE) meio esquisito, mas é só uma sugestão. Abraço
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