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sábado, 5 de janeiro de 2013

Impasse na Decasa

Decasa
SEM 13º E CESTA BÁSICA, GREVE DOS TRABALHADORES É IMINENTE
Sindicato convoca assembleia da categoria para às 16h da próxima segunda-feira
Assessoria de Imprensa
Vencido nesta sexta-feira, 04, o prazo estipulado pelos trabalhadores rurais do setor de corte de cana para que a destilaria Decasa Açúcar e Álcool S/A, de Marabá Paulista, efetuasse o depósito do 13º salário referente ao ano de 2012 e também entregasse a cesta-básica do mês de novembro, bem como a concessão do adiantamento salarial - conhecido por “vale” -, o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Presidente Venceslau e Marabá Paulista declarou que a categoria encontra-se em “estado de greve”, podendo a paralisação ter início a qualquer momento. Está previsto para a próxima segunda-feira, 07, o retorno de todos os funcionários ao trabalho após cumprirem o período de quase 30 dias de folga coletiva imposta pela indústria sucroalcoleira. O não pagamento do salário extra, o não fornecimento da cesta básica e do “vale” pegou os trabalhadores de surpresa, gerando grandes dificuldades aos empregados da Decasa no fim do ano, período quando ocorrem as festividades natalinas e confraternizações familiares. “Muitos estão encontrando grandes dificuldades para ficar em dia com seus compromissos, como aluguel, água, luz elétrica e outras contas. Outros já sofrem até mesmo com a falta de comida na mesa, pois dependem do salário e da cesta básica fornecida”, expõe o sindicalista Rubens Germano, presidente do STR-PVMP. Até o final da tarde desta sexta-feira a indústria não havia se pronunciado sobre como ou quando estará honrando com suas obrigações trabalhistas. No fim de semana passado, por meio de nota, a direção da usina marabaense reconheceu suas faltas diante dos trabalhadores, mas não apontou qualquer data de quando estará efetivando os pagamentos em atraso. Conforme orientação do presidente do STR-PVMP, os cortadores de cana deverão estar à disposição da empresa no dia 07. “Mesmo que o tão aguardado salário não esteja na conta bancária, todos os trabalhadores deverão estar em seus respectivos pontos aguardando pelo transporte. Caso se confirme a suspeita de que a dispensa coletiva imposta pela usina desde o mês passado se prorrogue por mais dias, com ou sem o pagamento do 13º, estamos convocando desde já os trabalhadores para uma assembleia geral a ser realizada na sede do Sindicato, às 16h de segunda-feira”, informa Germano. “Na assembleia definiremos quais medidas estaremos adotando frente ao impasse”, adianta o sindicalista. O Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Presidente Venceslau e Marabá Paulista está situado nos altos da avenida Jorge Tibiriça, nº 1266, ao lado do supermercado.

7 comentários:

  1. ELES SABIAM QUE ISSO ÍA ACONTECER.

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  2. A verdade é uma só. A DECASA não vai mais adiante... Já vinha dando pistas disso faz tempo ( arrendamentos atrasados, FGTS não recolhido, Greve de cortadores de cana no meio da safra, etc. ).
    Agora, é o fim. A falência vai ser decretada e a empresa vai a leilão. Os trabalhadores serão pagos com o dinheiro do leilão e, talvez, apareça algum empreendedor para reativar a empresa, só q isso demora. Essa é a 3a. vez q a DECASA fecha...

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  3. 1º foi o Independencia, agora a Decasa e como é que fica o lado dos comerciantes? E a inadimplencia que isso acarreta? Vamos ter que demitir funcionários para mantermos nossas empresas.

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  4. O melhor seria se os antigos donos voltassem, pessoas dignas e honestas, nunca houve um salário de sequer de atraso, nada mesmo com as dificuldades sempre pagaram em dia o folha de pagto, agora fica ai essa palhaçada desse pessoal, mandaram o dinheiro todo embora e ficaram as dívidas, Onde está o Sr. Durval

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  5. Tudo que acontecer com a DECASA ainda é pouco. Não respeita os trabalhadores que são pais de familia.

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  6. Todo poder aos trabalhadores!

    A solução não é a reforma, mas a tomada das fábricas pelos trabalhadores. ocupar a empresa, retomar a produção sob controle operário, sem os patrões, lutando pela estatização das fábricas, garantindo os postos de trabalho, a defesa dos direitos sonegados e a defesa da dignidade humana, contra a ameaça concreta do desemprego.

    Vejam o exemplo das fábriacas ocupadas no Brasil e América Latina como a Flaskô, Cipla, Interfibra, IMPA e diversas outras.

    Ass. Arlindo Santos
    Estudante

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  7. TONINHO RECEBI UMA NOTICIA QUE AMANHA NÃO TERA ESPEDIENTE NA "DECASA" ...
    SEM PREVISÃO PARA RETORNO...
    TENHO DÓ DESTES QUE SÓ SABEM TRABALHAR EM USINA JÁ NÃO E O MEU CASO POSSO TRABALHAR EM OUTRO RAMO DE INDUSTRIA ...
    MAS ESTES PAIS DE FAMILIA QUE NÃO TEM PARA ONDE TRABALHAR ?
    MUITOS ESTÃO NA USINA A MAIS DE 8 ANOS...
    A MESMA FONTE ME DISSE QUE ELES VENDERÃO UMA FAZENDA ...
    TOMARA QUE TENHA PAGAMENTO AMANHÃ...

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