Eduardo Nunes
FICAR SÓ
Quem não gosta de um tempinho para si!? Ficar sozinho em uma sociedade nos moldes da nossa é uma conquista. Celulares, televisores, internet, família, trabalho, amigos, são tantos os recursos que nos ocupam que dispomos de pouquíssimo tempo para nos ater com nós mesmos.
No chuveiro, com a água a cair sobre nossa cabeça ou na cama, minutos antes de pegar no sono ou em qualquer outro momento em que damos uma fugidinha da realidade para pensar sobre o que estamos pensando; esses momentos são raros.
Nos surpreendemos quando nestes momentos, por vezes, encontramos soluções tão óbvias para nossos problemas. Através deles podemos rever nossos feitos diários e enxergar de forma mais clara nossas dificuldades, nossos defeitos, que com tão empenho escondemos de nós mesmos.
Um tempinho de paz, de calmaria pós-tempestade serve à alma muito bem. Em uma sociedade veloz, que exige tanto de nós, conseguir um tempinho do dia para pensar sobre si mesmo é relativamente difícil, porém pode ter grande significância para nossas vidas.
Eduardo Nunes, psicólogo, venceslauense.
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