quarta-feira, 4 de julho de 2012

Post do Nando

Espaço do Nando
O toc toc, o tic tac e o tum tum


Utilizarei as referidas onomatopeias, (figuras de linguarem que representam sons), para escrever sobre três equipes de futebol. Primeiro, a seleção “toc toc”: amantes do esporte bretão, o que é aquela seleção espanhola?! Que me perdoem os críticos da forma metódica de jogar da "fúria", mas "aquilo" beira a perfeição!


A obsessão pela posse de bola, a qualidade técnica dos jogadores para mantê-la nos pés, e principalmente, a marcação exercida nos raros momentos quando a equipe adversária “tenta jogar”, estão tornando a seleção espanhola de futebol quase que imbatível. Os espanhóis, com um jeito paciente e preciso de dominar a bola, já acumulam, nos últimos quatro anos, dois torneios continentais e um mundial. E o que é pior: na minha opinião, é favoritíssima a conquista da Copa 2014, em solo brasileiro. O "toc toc", está definitivamente em alta.


Na contrapartida dos rumos de um time entrosado e com padrão tático definido, encontra-se a seleção brasileira, que luta contra o tempo. O relógio parece não contar mesmo a nosso favor. O tic tac está soando rápido demais, pressionando um trabalho marcado por tantas dúvidas e incertezas. A maior estrela da equipe, (Neymar), ainda não conseguiu se firmar com a camisa amarela, e para piorar, parece que não há outros jogadores que desequilibrem, em caso de má atuação do craque. Não consigo enxergar um jeito de jogar característico no time do Mano Menezes, ou seja, um estilo próprio. Faltam dois anos para a realização do Mundial de 2014, e estamos atrasados na construção dos estádios, nas realização das obras estruturais, e até mesmo na montagem de uma seleção! Dizem que quando a seleção brasileira entra desacreditada para uma competição, tem grandes chances de ser campeã. Vou apegar-me a superstição, porque se for levado em conta o trabalho realizado até então, passaremos vexame, na certa.


Deixei os últimos parágrafos para escrever sobre uma terceira equipe, simbolizada pelo “tum tum” dos corações sofredores e fanáticos de sua torcida. Os corintianos, daqui a poucas horas, vivenciarão um teste para cardíacos. Final contra o Boca Juniors, um dos maiores vencedores de competições sul-americanas, acostumado a ser campeão em gramados tupiniquins. Mas depois de tudo que aconteceu, sinceramente, creio que o título será alvinegro. Há fortes indícios para isso. O gol que que o vascaíno Diego Souza perdeu cara a cara com o bom goleiro Cássio, a estrela do tal Romarinho, a bola no travessão sofrida nos últimos minutos em La Bombonera, me fazem acreditar nisso. Não dá para deixar de mencionar, também, os méritos do técnico Tite e dos jogadores. Um time, para ser campeão, precisa de foco, aplicação e sorte. E desta vez, parece realmente que o Corinthians conseguiu agregar todos os ingredientes necessários para sagrar-se, pela primeira vez na história, campeão da Libertadores da América. 


É duro ser imparcial e realista, quando o próprio coração bate de forma descompassada, torcendo assumidamente para que a taça tenha como destino final, a capital portenha. Tum, tum, tum...


Fernando Freitas é Funcionário Público Estadual e escreve às quartas-feiras.

2 comentários:

Luh Nantes disse...

Coração a mil...
Sou santista,que me perdoem os corintianos mas minha torcida vai para o Boca com toda certeza.
rsrsrs...
Luciana Nantes.

Luh Nantes disse...

Coração a mil...
Sou santista,que me perdoem os corintianos mas minha torcida vai para o Boca com toda certeza.
rsrsrs...
Luciana Nantes.