Brasil
INVESTIGAÇÃO DA LAVA JATO ACELERA
O Estado de São Paulo
Delcídio Amaral (PT-MS) e banqueiro André Esteves, presos na quarta-feira, são considerados pela força-tarefa da operação peças fundamentais para esclarecer se gestões petistas na Presidência tinham conhecimento do esquema de irregularidades na Petrobrás
A prisão do líder do governo no Senado, Delcídio Amaral (PT-MS), e do banqueiro André Esteves, dono do BTG Pactual, precipitaram o avanço da Operação Lava Jato em sua investida sobre o Palácio do Planalto como origem do esquema sistematizado de corrupção no governo, desde o início do primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2003.
Delcídio é apontado pela investigação como um elemento de ligação entre as gestões de Lula (2003-2010) e a atual, da presidente Dilma Rousseff, iniciada em 2011, com a Petrobrás, onde fez carreira antes de entrar na política. Se contribuir com as apurações da força-tarefa, o senador petista poderá ajudar a investigação a esclarecer quem, como e com qual finalidade montou e operou o esquema de corrupção e desvios na estatal petrolífera.
Com quase dois anos de apurações ostensivas, a força-tarefa adotou a tática de avançar as frentes de apuração conforme o surgimento de pistas e provas a cada nova etapa deflagrada. A suposta tentativa de Delcídio e do banqueiro André Esteves de comprar o silêncio do ex-diretor da Petrobrás Nestor Cerveró surgiu como um avanço inesperado das investigações da Lava Jato em direção ao núcleo de comando político do esquema.
Um movimento que ainda estava distante dentro da estratégia da força-tarefa e que pode comprovar que, mesmo com a operação deflagrada em março de 2014, a estrutura sistematizada de corrupção continuou a atuar na Petrobrás e em outros setores do governo, como a área de energia e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Entre os negócios investigados pelas autoridades, por exemplo, está a parceria da Petrobrás com o banco BTG Pactual, de Esteves, na África, firmada em 2013, na primeira gestão de Dilma Rousseff.
De imediato, um ex-ministro do governo Dilma Rousseff afirmou ao Estado que, se encontrada irregularidade nessa transação, ela “destrói” a narrativa do governo de que as ilicitudes na Petrobrás se limitavam aos mandatos de Lula.
A força-tarefa da Lava Jato busca reunir elementos para apontar a Casa Civil como mentora do esquema que loteava politicamente cargos estratégicos, fixava porcentuais de pagamento de propina e que estruturou uma máquina de lavagem de dinheiro para ocultar o financiamento ilegal de partidos e campanhas eleitorais com o objetivo de garantir a governabilidade e a permanência no poder.
Seguindo a tática de montar o quadro de funcionamento da organização criminosa alvo das denúncias à Justiça como um quebra-cabeça, investigadores da força-tarefa da Lava Jato, em Curitiba (PR) e em Brasília, fecharam neste ano o cerco em torno do ex-presidente Lula, mesmo sem tê-lo como alvo central de um inquérito.
3 comentários:
Delcídio Amaral ex PSDB realmente sabe tudo da Petrobras foi diretor na gestão FHC, André Esteves dono do Banco BTG Pactual amiguíssimo de Aécio Neves bancou toda sua campanha a Presidente do Brasil, e pagou também sua lua de mel em Nova York isso a velha mídia não fala e nem você Toninho Moré que vergonha!!
Porque será que essa "Força Tarefa" não investiga a gestão FHC esse Delcídio Amaral era Diretor da Petrobras, ele teve que vir para o PT para ser preso, porque essa " Força Tarefa" não prende o Eduardo Cunha que também está atrapalhando as investigações e mentiu na CPI muito estranho esse Juiz Sergio PSDB Moro só prende Petista será que é porque sua esposa é Advogada do PSDB????
INSISTEM EM FALAR DO AÉCIO,DO FHC QUANDO QUEM TÁ NA ALÇA DE MIRA SÃO O LULA E A DILMA.FALAM DA REVISTA,QUE É GOLPISTA,REACIONÁRIA...MAS A REVISTA TÁ LÁ,FIRME E FORTE,DANDO OLÉ ATÉ NO ROMÁRIO.É A VERDADE MEUS CAROS...ELA SEMPRE PREVALECE.FOOORA DILMA.E VCS MUDEM PRA VENEZUELA.
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