sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Alimentação


Quer envelhecer bem? Então, aposte na proteína animal!


A maioria de nós quer viver por muito e muito tempo, porém, queremos também que esses anos sejam repletos de saúde nos dando a condição de continuar a fazer todas as atividades que gostamos.

A chave para isso está em entender como podemos diminuir o risco do declínio físico e mental a que estamos sujeitos. Por isso é tão importante darmos chances aos programas de desintoxicação celular, antioxidantes e também nos alertarmos para o nosso estilo de vida e alimentação. Está mais do que claro que o consumo da proteína animal pode nos ajudar e muito nesse processo.

Nós não podemos viver sem proteína, que é o componente principal do nosso corpo, músculos, ossos e hormônios. Além disso, a proteína é fundamental na melhora da nossa inteligência.

Conforme vamos envelhecendo, precisamos consumir quantidades adequadas de proteína de alta qualidade, pois nessa fase tendemos a perder a capacidade de processa-la, aumentado assim a sua demanda.

Segundo estudos recentes, os homens que consomem altas quantidades de carne e peixe têm 39% de redução no risco de declínio físico e mental. Isso se deve, certamente, pelo fato de que a proteína animal de alta qualidade ajude a preservar a massa muscular magra, o que é essencial.

Em 2012, outro estudo mostrou que entre idosos na faixa dos 70 a 89 anos que consumiam muita proteína animal, o risco de comprometimento cognitivo foi reduzido em 21%.

Sendo assim, o que devemos comer para que tenhamos esse efeito antienvelhecimento? Neste caso eu sugiro uma alimentação onde haja uma combinação equilibrada entre o consumo da proteína de origem animal e o aumento do uso de gorduras boas, tais como aquelas provenientes da manteiga produzidas a partir do leite de vacas criadas com pastagem, da manteiga clarificada, do óleo de oliva, do óleo de coco, bem como da banha de porco.

O seu corpo também precisa de carboidrato, mas procure por opções mais saudáveis como os vegetais orgânicos e pouca fruta.

Se você está querendo ficar forte mesmo com o passar dos anos, saiba que os estudos são muito claros ao dizer que uma alimentação rica em carboidrato, ou seja, altamente glicêmica, deve ser evitada. Segundo pesquisa publicada no Journal Neurology, a manutenção de níveis altos de glicemia influencia negativamente a função cognitiva.

Acontece que quando consumimos uma quantidade muito alta de carboidrato, acabamos estimulando a produção de insulina, o que sobrecarrega os receptores cerebrais de insulina, causando um comprometimento no pensamento e memória, e eventualmente causando dano cerebral permanente.

Portanto, procure fazer uma alimentação rica em gorduras saudáveis, proteína em quantidade adequada e pouco carboidrato. E vida longa!

Dr. Wilson Rondó, é Cirurgião Vascular, tendo trabalhado como residente na Clinique Du Mail La Rochelle, na França. Possui vários artigos publicados em revistas médicas, além de livros com temas relacionados a nutrição, medicina preventiva e esportiva.

Um comentário:

Anônimo disse...

Estou me alimentando seguindo estes princípios, mas tinha muito medo de aumentar meu colesterol, triglicerídeos, glicose, etc.... e qual não foi a minha surpresa ao receber resultado dos exames laboratoriais e perceber que meu colesterol, triglicerídeos, glicose (que eram altíssimos) estão hoje, depois de 4 meses me alimentando com pouquíssimo carboidrato, muita carne animal, manteiga, banha, azeite de oliva extavirgem, queijos fermentados, iogurtes, etc... Eliminei quase que totalmente os óleos vegetais (soja, milho, canola, girassol), o trigo e seus derivados, os laticínios magros (contém muito açúcar e lactose).
Comecei a fazer esta alimentação depois de descobrir que tenho intolerância ao glúten e à lactose e estou muito feliz com os resultados.
E de quebra ainda emagreci.