quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Assassino se entrega

Camapuã
ASSASSINO DE MAX RAMOS SE ENTREGA
Depois de 3 meses, suspeito de matar fazendeiro de Camapuã se entrega a polícia
* Extraído do site Campo Grande News

Depois de quase 3 meses, se entregou em Camapuã, o corretor de gado, acusado de matar o produtor rural Maximiliano Ramos (Max, como era conhecido na cidade), 45 anos, com tiros na cabeça.

Thiago Arruda Baes, se entregou e confessou o crime. O delegado que cuida do caso, Dr. Giulliano Biácio disse que Thiago confirmou que houve um desentendimento com a vítima e que acabou disparando a arma contra ele. Quando viu que Max tinha morrido, resolveu enterrar o corpo da vítima e fugir.

Para a polícia , o suspeito disse que estava no Paraguai e ficou lá durante todo esse tempo.

O delegado disse que agora tem 10 dias para encerrar o inquérito e encaminhar ao Ministério Público. Depois disso, a justiça vai determinar para onde e quando Thiago deve ser tranferido.

Para a família de Maximiliano é um alívio o acusado ter se entregado à polícia. "Não posso negar que estou aliviado, agora ele vai pagar pelo que fez", comentou Cristiano, irmão da vítima.

Depoimento de Thiago
Uma mulher teria sido o motivo da briga que levou o corretor de gado, Thiago Arruda Baez, a matar o produtor rural Maximiliano Ramos, de 45 anos, com tiros na cabeça.

Segundo depoimento de Thiago, Max era casado, tinha uma amante chamada Adila e havia comentado que já estava tudo definitivamente acabado entre eles pois sua mulher já estava desconfiando da traição.

Foi aí que Thiago confessou ter “ficado” algumas vezes com Adila, o que deixou Max furioso e determinado a matar o colega.
Ao contrário do que sugeriu fantasiosamente a família do Max, não foi um crime motivado por dinheiro e temos provas disso, temos os comprovantes de pagamentos e de transferência que ele fez para o Max, pois eram parceiros de negócio. Foi quase um crime passional, no qual o Thiago teve de se defender pois estava ameaçado de morte pelo colega após descobrir que ele também havia namorado sua amante”, explicou o advogado Andre Stuart.

De acordo com o depoimento, a vítima carregava nas mãos um pedaço de pau e caminhava na direção de Thiago dizendo que iria matá-lo por ter saído com sua amante.
“O Maximiliano era uma pessoa de perfil agressivo, já quebrou nariz de um, bateu em outro, a própria esposa dizia que ele era agressivo e impulsivo. Num desentendimento, ele dizendo que iria matar, o Thiago não viu outra alternativa a não ser se defender”, acrescentou.

O Crime
O produtor rural Maximiliano Ramos, 45 anos, foi morto com tiros na cabeça e enterrado na chácara Bela Vista, próxima ao perímetro urbano de Camapuã.

O corpo foi encontrado por volta das 17h30 do dia 18 de outubro de 2014. Thiago Arruda Baes era o principal suspeito do crime. Ele era também amigo da vítima.

Segundo a Polícia Civil, Ramos e Arruda estavam desaparecidos desde o dia 16 de outubro, quando foram até a cidade de Bandeirantes para comprar gado. O último contato feito por Arruda foi no mesmo dia do desaparecimento quando ligou para a esposa do amigo Max pedindo que ela fosse até um posto de combustível chamado Posto Angico, localizado na BR-060, na vila Industrial, em Camapuã, para ajudar a assinar alguns papeis.

A Polícia checou as imagens do circuito interno de vídeo do posto de gasolina para auxiliar nas investigações.

O crime causou grande comoção na cidade, já que o pecuarista era bastante conhecido e o desaparecimento vinha mobilizando a população desde a sua ocorrência no dia 16 de outubro.

Um comentário:

Anônimo disse...

ACREDITO QUE SE A DEFESA FOSSE VERDADEIRA, ELE NÃO SE ESCONDERIA ESSE TEMPO TODO, POIS AS CONDIÇÕES DA CENA DO CRIME MOSTRARIA A VERDADE!!!
O FATO DE ENTERRAR E SE ESCONDER JÁ O FAZ PERDER A RAZÃO!!!