segunda-feira, 29 de abril de 2013

Região de Presidente Prudente

 Educação e Trabalho 
APEOESP DECIDE INTENSIFICAR MOBILIZAÇÃO
iFronteira
Conselheiros ligados ao Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) se reuniram na manhã desta segunda-feira, 29, na sede da entidade em Presidente Prudente e decidiram intensificar nesta semana as visitas a escolas da região com o objetivo de mobilizar mais profissionais da categoria para a greve que já dura dez dias. O sindicato estima atualmente em 23% a adesão da categoria à greve na região. No Estado, o índice projetado pela Apeoesp chega a 45%. Na mobilização prevista para esta semana, a Apeoesp também pretende ganhar a adesão da população, incluindo pais e alunos. “Esperamos que a população entenda e nos ajude a resolver isso o mais rápido possível, porque nós não queríamos a greve”, disse a coordenadora regional da Apeoesp, Ana Kuhn. Segundo ela, a paralisação nas escolas estaduais está mantida pelo menos até a próxima sexta-feira, 3, quando os manifestantes se reunirão em assembleia em São Paulo, às 14h. A sindicalista também salientou que a categoria aguarda com grande expectativa o julgamento marcado pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ) para o dia 6 de maio, a partir das 9h, sobre a jornada de trabalho dos professores em sala de aula. Segundo Ana Kuhn, os docentes cumprem hoje uma carga de 32 horas/aula por semana, enquanto a Apeoesp reivindica uma jornada de 26 horas/aula. No aspecto financeiro, a principal reivindicação da Apeoesp é um reajuste salarial de 36,7%, como forma de reposição das perdas registradas nos últimos 20 anos.

Governo
Em nota oficial, a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo afirmou que “a atual gestão tem estabelecido um amplo diálogo não apenas com os profissionais da rede estadual de ensino, mas também com os sindicatos da categoria”. “A valorização dos professores e demais funcionários da rede estadual de ensino está entre as prioridades do Governo de São Paulo”, ressaltou a pasta. Ainda de acordo com a secretaria, os professores da rede estadual paulista, que já ganham 33,3% mais que o piso nacional vigente, passarão a ter, a partir de julho, uma remuneração 44,1% maior que o vencimento mínimo estabelecido em decorrência da Lei Nacional do Piso Salarial do Magistério Público.

Um comentário:

Anônimo disse...

Esse governo é um piadista.Se a professora contratar uma doméstica todo mês vai ficar devendo pois a doméstica ganha mais do que ela.Jovens,não caiam nessa.